Água no livro é borra, desbota, apaga
Água de rio é engano… Súplica, morada.
Ninguém é dono de nada,
Nem dos livros, nem das águas!
Água de beber refresca, transforma e vigora
Água de vaso hospeda…Protege, isola.
Ninguém vigora só com água,
Vigora com luta, vigora com alma!
Água na terra é lama, infiltra, aflora…
Água de bueiro é imunda…Vingada, retorna.
Ninguém nasce da lama, adulto não vira bueiro,
Somos água brotadas das minas, terra… Delicados canteiros!
Água de corpo é vertente, circula e escoa.
Água de chuva não molha…Encolhe, ecoa.
Ninguém tem controle da chuva.
Ninguém doma ave que voa!
Água de panela é contida…Esquenta, dissipa
Água de banho consome, espuma e limpa,
Em panelas que brilham não existem grãos vazios,
Tão pouco vozes caladas ou rios precários em combustão.
Site das obras:
*Samantha French http://www.samanthafrench.com/shop2/
*Garip Anyhttp://revistagalileu.globo.com/Cultura/noticia/2016/06/artista-pinta-quadros-de-van-gogh-na-agua.html
Uma honra colaborar com esse trabalho tão sensível e inspirador!
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Muito obrigada!!!
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Lindo e profundo….
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Obrigada Vanessa!
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Republicou isso em Ana de Lourdes.
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Amei!!!!
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Sabia!
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