
Pequenina pensava,
Que qualquer água era a mesma coisa.
Se estivesse turva ou se fosse chuva,
Em qualquer quintal, haveriam de se encontrar.
Imaginava,
Que o mar de tão imenso e copioso fosse imortal.
E na sua divindade , debruçava-se sobre a terra,
Engolindo o céu, espalhando sal.
Acreditava,
Que o indispensável pertencia a todo mundo:
Uma flor, a brisa, um lugar…
Mas tudo fora repartido, e eu não estava lá.
Ana Teixeira – Março, 2020
O importe é o vivido
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Você aparece pouco, mas quando vem deixa em poucas palavras um mundo de reflexões… Abraço por mais este dia de dicado ás mulheres, que aliás, deveriam ser todos os dias..,.
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Quanta sensibilidade!
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