Chegará o tempo de dizer não…
De decidirmos o próprio estilo.
De não aceitarmos os supérfluos do destino!
É mentira que a existência se torna árdua e fria.
Pesada é a solidão programada, sem folia.
Fatigante é um sofá vazio, sem companhia…
Entrelaçaremos a vida em finos cordões,
Numa simplicidade cara e tosca.
O que for rio, será gota nos cantos da boca.
Acabaremos estampados em muitos tecidos…
Seremos galhas abraçadas nos troncos, fortalecidos!
Menos alongados, e como ostras, mais quebradiços.
Descobriremos que um dia é tudo que temos.
Que palavras não ditas, apontam os lugares que cabemos.
E a barriga é o detalhe de uma briga que perdemos.
Os discursos serão breves e as lágrimas reticências ácidas,
Pintos e peitos desprenderão dos suportes,
Hahahahaha! A gravidade não ajuda, mas é democrática!
ANA TEIXEIRA – março, 2018
LEIA TAMBÉM: “PELE” – https://anadelourdes.wordpress.com/2016/08/16/pele/
KKKK que maneira de encerrar um poema tão profundo de forma tão real e singela…
CurtirCurtido por 1 pessoa
Essa foi a ideia. Aliviar no final com bom humor.
Obrigada por estar sempre aqui!
Beijos!
CurtirCurtido por 2 pessoas
lolol
O contraste da seriedade da poesia com a ironia e humor do fim é absolutamente delicioso ^^
CurtirCurtido por 2 pessoas
Que comentário maravilhoso! Obrigada!
CurtirCurtido por 1 pessoa
😊
CurtirCurtido por 1 pessoa
Sempre ótimo!
CurtirCurtido por 1 pessoa
Obrigada Cris!
CurtirCurtir
adorei!!!
CurtirCurtido por 1 pessoa
Obrigada Erica!
CurtirCurtir
Muito bom!
CurtirCurtido por 1 pessoa
Obrigada Raul!
CurtirCurtir