Um poema tecido para todas as prostitutas,
que não corroeram suas mentes atrás do que é doentio, quebradiço e asqueroso.
Dedico meus versos a todas as damas que chamam de infelizes, mal- amadas, faladas…
Mas não apodreceram deixando de serem amadas!
Um poema tão puto quanto as putas,
Envolvido em vergonhas, amor e flagelo…
Vou indo…
Indo pra casa,
Em direção a uma multidão faminta, quase extinta… Vazia de munição.
Vou indo…
Para uma mata sagrada… Sentindo-me sã e embriagada;
Sem proteção, sem apetite… Caçando olhares, ficando triste.
Vou indo…
Estancando devassas, sem fazer arruaças!
Fazendo amor, meninos e ninhos… Quebrando galhos, fincando caminhos.
Vou indo…
Vadia, não volto… Em poesias aporto!
Acorde-me a noite ou amanhã.
Pra contar as façanhas do meu Vietnã!
Eu fico…
Sentindo sede, erguendo paredes, correndo perigo…
Confundindo medos com fadiga,
Brigando para ser mulher e vida!
Leia a sua poesia é para mergulhar em suas emoções. Seus versos chegar no fundo, então eu procurar muito para trás em suas publicações.
CurtirCurtido por 1 pessoa
Que felicidade saber disso! Fique a vontade! Grata visita! Um abraço!
CurtirCurtido por 1 pessoa
Gosto muito quando está por aqui!
CurtirCurtido por 1 pessoa