O silêncio rasgou o peito. Entorpeceu.
De tão secas, as flechas entristeceram o alvo.
A pele exposta range de dor.
A sentença atropelou os anos,
Arrancou raízes,
Mas a tinta vermelha ainda escorre.
Aqui estão os buracos, num vazio infinito.
Doridos não dormem. Doridos não drenam,
E sequer alcançam a margem do outro lado.
Ana Teixeira – Junho, 2018
O silêncio
este acompanhante de vidas e mortes
cúmplice de alegrias e tristezas
Entidade subestimada dos seres terrenos
O silêncio
acolhedor de tanto e mais
à carregar em sua grandeza
histórias, segredos, paixões, crimes, amores
O silêncio
Infinito…
CurtirCurtido por 2 pessoas
Maravilhoso poema!
CurtirCurtir
Olá, gostei
CurtirCurtido por 1 pessoa
Obrigada!!!!
CurtirCurtir
Silêncio ensurdecedor que rasga o peito e cala-se na boca…até quando grita…
CurtirCurtido por 1 pessoa
Real o que disse e tão lindamente…
Obrigada pela agradável visita.
CurtirCurtido por 1 pessoa
Fraterno abraço….
CurtirCurtido por 1 pessoa
😘😘
CurtirCurtido por 1 pessoa
Maravilhoso! Ah o silêncio.,,
Muito bom! Temos texto novo, passa lá para ver 😉
CurtirCurtido por 1 pessoa