Desejo que nem sempre é espera.
A química da atmosfera,
As ondas estáticas das serras.
A terra, a terra, a Terra.
A arte de desembrulhar talentos,
A flor que nasce no cimento.
O vento, o vento, o vento.
Barco de refugiados que finalmente atraca,
Coração e feijão na mesma massa.
A casa, a casa, a casa.
Avião alvejado que aterrissa,
Cão-guia que empresta a vista.
A vida, a vida, a vida.
Um hemisfério quente e outro frio,
Belezas que dão arrepio.
O rio, o rio, o Rio.
Prazer que não acaba em desgosto,
Um sujeito feito pro outro.
O boto, o boto, o boto.
Banho morno e depois uma cama,
Gente sã ferida com lama.
Mariana, Mariana, Mariana.
Ana Teixeira – janeiro, 2018
Mariana não pode ser esquecida… e nem os efeitos por aí deixados.
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Hoje mesmo estou a escrever mais um poema que relembra Mariana…aliás, a febre amarela não nos deixa esquecer…mar-avilhoso, profundo seu poema… parabéns…
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Muito obrigada pelas palavras Estevam!
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Se não for muito invasivo, de onde você é?
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Se faz necessário acreditar! beijoabraço.
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Mas que coisa mais linda e que arrepio!
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Ai. Obrigada! 😘😘😘
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A miracle it is, no hearsay
About the text, and for both picture
Of relationship, survival and procreation
Life will find a way 🙂
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ANA, PARABÉNS PELO SEU BLOG.
MUITA SENSIBILIDADE.
QUINTO ZILI
POESIAESPIRITA.COM
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Muito, muito obrigada!!!
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Gostei da seleção de palavras e da estética de repetir. Parabéns
rogersantana.wordpress.com
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Obrigada Roger! ❤️
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