Quando perdemos alguém,
a lua vem e nos socorre… nos sacode,
sem dizer o porquê,
sem ensinar o que fazer…
Mesmo desencantada com o tempo,
e viúva de belas luas novas,
as perpétuas lembranças de todos os dias
batem tambores para a alegria.
Mesmo flechada no peito
e cheia de luas cheias,
estarei ao lado de um grande girassol,
fazendo caretas e sombras para o sol.
Mesmo encruada de saudades,
buscarei as luas que crescem.
Deixarei de sentinelas anjos lá fora,
pois o que era pra ser depois, teve que ser agora.
Mesmo que meu corpo se desmanche
e mingue a lua que me representa,
olharei por ti, pensarei em ti,
cuidando do brilho das estrelas.
Para Marisa e outras Marisas
Ana Teixeira – Janeiro, 2018
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Quanta sensibilidade…maravilhoso poema…
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Obrigada Estevam!
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Sua sensibilidade me encanta. Bjs
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Obrigada!!!! Sua visita me deixa muito feliz!
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Oi Ana.
Belo texto. A perda de alguém é sempre dolorosa e significativa. Sempre nos muda de alguma forma.
Bjus
http://www.docesletras.com.br
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Obrigada! 😘😘😘
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Que lindo ! Tocou-me profundamente
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Obrigada! 😘
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