Aninhe-se às almofadas aquecidas de sol, alise com os pés o tapete, como se mimasse o lençol... Coma biscoitos sem pressa, sem alvoroço, deguste um, dois, depois outro e outro... Sente-se no sofá, como um garoto, escorregue devagar, a posição é essa! Aonde a cabeça chegar! Ouça os ruídos do corpo, desfaça-se das golas, deixe a confusão do mundo pendurada no varal de fora. Permita-se cochilar profundo, de qualquer jeito, como se a coluna não apresentasse defeitos, Como se a vida soasse só e no seu peito. Não faça contas ou projetos, ignore as asperezas dos insucessos... Aquela música enxuta pelo tempo, escute-a muitas vezes, até que prevaleça o silêncio. A tarde passou como curso d'água, a noite terminou embaçada... Foi um dia de apenas, tão simples quanto sonhar. Simplicidade que apaga ontem, se a gente vacilar. Ana Teixeira - Junho, 2017
Olá Ana,
Simples assim… Um dia apenas é o bastante pra se viver uma eternidade simplesmente…
Lindo!
Abraço!
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Obrigada! Beijos!
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COMO SE o tempo passasse mais devagar para os assiduos e ocupados
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Exatamente assim. Um dia uma eternidade. Ainda bem que tenho amiga poeta, escrevem o que pensamos.
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Obrigada Francisco! Um beijo!
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Está parecendo saudades de casa…lindo!
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Verdade…
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