Calo-me!
Não vendo o meu silêncio!
Persiste a fome, mas a vontade de ficar perdura, sustenta-me,
sem livros ou sem frases cortantes escritas em fachadas.
Perseveram-se em mim memórias convertidas em pistas e cheiros.
Persisto, perduro…”Me deixa”!
Tenho frio, mas me capacitei a esquentar o que é inclemente.
O sono é tanto, que não insisto mais, acordo devagar e viro de lado.
Se é noite, sossego…
O brilho virá a qualquer momento, de um estranho ou de uma estrela.
Só existe a coragem de viver, não me peça outra coisa!
Esquento devagar…”Me deixa”!
Ana Teixeira / Novembro, 2016
Fantástico Ana !
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É preciso saber que cada um tem seu tempo e que ele deve ser respeitado e que ele pode mudar sem razão aparente. Poesia de qualidade, na minha opinião.
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Obrigada Josenilson!
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É a vida, é bonita, e é bonita!
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Quando eu crescer quero poemar como você! Meus parabéns 🙃
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Kkkk Obrigada! Fico muito feliz com o seu comentário.
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Gosto desta coragem de viver.
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Que bom! Um abraço!
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