Plantei sementes tão onipotentes,
Que agora, doentes, têm raiva de mim.
Plantei sementes tão vira-latas,
Que cresceram entre a fome e almas esmagadas.
Plantei sementes tão espalhadas,
que nos muros brotaram livros e espadas.
Plantei sementes tão ressecadas,
Que gerei galhas indefesas, miúdas, fracassadas….
Plantei sementes tão distorcidas,
Que serão por muito tempo imagens sombrias, frias, movediças…
Plantei sem espaço.
Plantei por acaso…
Nasceu tudo roto.
Nasceu tudo torto.
Cresceu tudo errado!
Gostei por demais dessas ‘sementes’! 😊
🙌 sou teu fã 😘
CurtirCurtido por 1 pessoa
Que bom Jair! Abraços!
CurtirCurtido por 1 pessoa
plantou também uma semente que está brotando um leitor cada vez mais admirado pelos seus textos ❤
CurtirCurtido por 1 pessoa
No campo fértil da imaginação, qualquer semente vinga. Continue semeando!
CurtirCurtido por 1 pessoa
Que bonito Ana! Me ha erizado la piel tu escrito! Besos
CurtirCurtido por 1 pessoa
Obrigada! Beijos!
CurtirCurtir
Muito obrigada! Fico feliz com a sua visita ao meu blog e o carinho de ler os poemas que escrevo. Um abraço!
CurtirCurtir
Ana! Perfeito!!! Mensagem linda e a forma… Tudo se completa!
CurtirCurtido por 1 pessoa